Quando a final torna-se passado, e como de costume o flamengo leva o título, eu no máximo estarei com a camisa rubro-negra, um presente dado pelo citado tio, é justo lembrar, e dali avante continua minha vida.
O caro leitor já pode idealizar que não sou um exímio torcedor, mas com isto não conclua que meu coração não é rubro-negro. Digo que é, mas acho razões para quem duvida.
Esta paixão questionada renova-se a cada título e até mesmo a cada amistoso que saímos com a vitória, mesmo que o resultado eu apenas saiba por tabela, no dia seguinte, através dos colegas de faculdade ou das notícias esportivas dos telejornais.
Inobstante, ontem tive outra vez a oportunidade de renovar o orgulho pelo, repetidamente citado, flamengo.
Objetivando comprar um tênis, estava eu em uma loja de artigos esportivos. Enquanto o vendedor fora buscar o número por mim solicitado, demorei-me a vislumbrar camisas, de inúmeras equipes de futebol, que estavam dispostas em cabides sobre uma estrutura à altura dos olhos, algumas belíssimas, outras extravagantes, de acordo com meu conceito. Ao lado delas, em uma mesa de tamanho considerável, setas indicavam “promoção”, "apenas R$ 9,90", apontava uma delas.
Desviei-me para a mesa, nela também várias camisas de times. Muito embora não oficiais, a qualidade era superior ao preço. Após alguns demorados segundos de busca pela cor vermelha no meio daquele emaranhado de tecidos, apenas a do guarani de Juazeiro do Norte achei, inúmeras camisas alvinegras atrapalhavam as buscas, não pretendo rebaixar os times que se utilizam destas cores com este relato, é verídico o que escrevo mesmo sendo cômico e trágico para eles. Pedi então auxílio para minha irmã que me acompanhava. Sem triunfo.
De posse dos tênis o vendedor chegara, foi quando perguntei:
- Sabe informar se há camisa do flamengo nesta promoção?
Então, após um sorriso sutil, ele respondeu o que me motivou a escrever esta crônica.
- A do flamengo não dá tempo ir pra promoção.
Cômico e trágico para mim também que não poderei comprar a camisa do mengo com um bom desconto.
O caro leitor já pode idealizar que não sou um exímio torcedor, mas com isto não conclua que meu coração não é rubro-negro. Digo que é, mas acho razões para quem duvida.
Esta paixão questionada renova-se a cada título e até mesmo a cada amistoso que saímos com a vitória, mesmo que o resultado eu apenas saiba por tabela, no dia seguinte, através dos colegas de faculdade ou das notícias esportivas dos telejornais.
Inobstante, ontem tive outra vez a oportunidade de renovar o orgulho pelo, repetidamente citado, flamengo.
Objetivando comprar um tênis, estava eu em uma loja de artigos esportivos. Enquanto o vendedor fora buscar o número por mim solicitado, demorei-me a vislumbrar camisas, de inúmeras equipes de futebol, que estavam dispostas em cabides sobre uma estrutura à altura dos olhos, algumas belíssimas, outras extravagantes, de acordo com meu conceito. Ao lado delas, em uma mesa de tamanho considerável, setas indicavam “promoção”, "apenas R$ 9,90", apontava uma delas.
Desviei-me para a mesa, nela também várias camisas de times. Muito embora não oficiais, a qualidade era superior ao preço. Após alguns demorados segundos de busca pela cor vermelha no meio daquele emaranhado de tecidos, apenas a do guarani de Juazeiro do Norte achei, inúmeras camisas alvinegras atrapalhavam as buscas, não pretendo rebaixar os times que se utilizam destas cores com este relato, é verídico o que escrevo mesmo sendo cômico e trágico para eles. Pedi então auxílio para minha irmã que me acompanhava. Sem triunfo.
De posse dos tênis o vendedor chegara, foi quando perguntei:
- Sabe informar se há camisa do flamengo nesta promoção?
Então, após um sorriso sutil, ele respondeu o que me motivou a escrever esta crônica.
- A do flamengo não dá tempo ir pra promoção.
Cômico e trágico para mim também que não poderei comprar a camisa do mengo com um bom desconto.
Não parece! Mas ainda bem que sou flamengo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário